Mohamed ElBaradei, esta tarde, próximo do encerramento das Conferências do Estoril 2011
Mohamed ElBaradei, Prémio Nobel da Paz e antigo director da Agência Internacional de Energia Atómica, relembrou a Revolução 25 de Abril para dizer que, tal como aconteceu em Portugal, também no Egipto o grande desafio será o período pós-revolução.
Naquilo que considera ser a “gestão da revolução”, Elbaradei mostra-se cauteloso, porque está ciente das dificuldades que os egípcios têm pela frente.
Para o Nobel da Paz não basta “espoletar” a revolução, porque, provavelmente, o mais difícil será encontrar um caminho sólido para a democracia.
“As pessoas não se tornam democratas de um dia para a noite”, reconhece ElBaradei, que, no entanto, se congratula com o comportamento pacífico dos egípcios durante todo o processo de deposição do regime.
Regime esse que, na opinião de ElBaradei, geriu a situação de forma lamentável, tentando oprimir o movimento das ruas.
Para ElBaradei, um dos factores que podem ajudar o actual processo de transição tem a ver com o papel desempenhado pelo Exército, que se juntou à população, mantendo a ordem e evitando que as pessoas fossem reprimidas com violência, tal como aconteceu na Líbia.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
. Agradecimento à organizaç...
. “Political Leadership and...
. “Global Dialogue – Global...
. Lord Giddens: O futuro da...
. As Conferências do Estori...
. Um sucesso visto à distân...
. Conferências do Estoril c...
. ElBaradei relembra as dif...